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Introdução: Por séculos acreditou-se na existência de uma única geometria válida, a geometria euclidiana com um conjunto bem definido de axiomas básicos e seus respectivos resultados, porém com o questionamento sobre a possibilidade de provar o quinto postulado de Euclides foram “descobertas” as chamadas geometrias não euclidianas, que trouxeram uma mudança significativa na forma de ver a matemática e sua estrutura como um todo. Dado isso, buscou-se neste trabalho identificar as possibilidades do uso das geometrias elíptica e hiperbólica no ensino de conceitos geométricos e matemáticos, como os de paralelismo e ângulos internos de um triângulo, distância e geodésica. Objetivo: Investigar vantagens e eventuais desvantagens na apresentação de outras geometrias para a compreensão de conceitos geométricos e matemáticos.  Metodologia:Foi feito um levantamento bibliográfico a respeito das geometrias não euclidianas e propostas para trabalhá-las por meio de softwares de geometria dinâmica. Os modelos a serem utilizados são a geometria na esfera (Elíptica Dupla), o Disco e o Semiplano de Poincaré. O público alvo alunos dos primeiros semestres de cursos de licenciatura em matemática ou física e pessoas interessadas no tema. Resultados: Foi verificada uma ampla diversidade de trabalhos acessíveis que abordam o tema sob diversos ângulos e ferramentas, como na utilização de softwares livres e gratuitos para a verificação de propriedades de modo dinâmico, como feito por Talita Melsone Marcondes na dissertação “Geometria hiperbólica com o uso do geogebra” onde foi verificada a possibilidade de apresentar conceitos elementares destas geometrias por meio de recursos tecnológicos.  Conclusão:  Por meio do levantamento bibliográfico realizado percebeu-se que a utilização de outras geometrias é, ao menos sob o ponto de vista de referencial bibliográfico, viável.