PORTAL DE EVENTOS DO IFSP ITAPETININGA, VI CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO IFSP ITAPETININGA - ISSN 2318-311X

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CRESCIMENTO DE ZnO POR CALCINAÇÃO: RELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS E FOTOCATÁLISE
Rafaella Hissae Koga, Douglas Mendes da Silva Del Duque, Vagner Romito de Mendonça

Última alteração: 2018-07-04

Resumo


 

Introdução: Óxido de zinco tem atraído atenção por conta de suas variedades de aplicações, dentre as quais destaca-se os processos fotocatalíticos para o tratamento de água. Neste caso, este pode atuar como alternativa ao TiO2, óxido mais estudado para este fim. A síntese do óxido influencia fortemente suas propriedades, uma vez que características estruturais podem ser modificadas pelas condições de síntese impostas. Assim, torna-se importante estudos sobre relação estrutura e propriedades dos materiais cristalinos. Objetivo: Relacionar as características e tamanho de cristalito e texturização com a fotoatividade apresentada pelo ZnO obtido por calcinação, frente a degradação de corantes sob radiação UV. Metodologia: Primeiramente foi obtido um precursor de Zn pela dissolução de Zn(NO3)2 em solução ácida e posterior desestabilização do sistema pela rápida adição de NH4OH, precipitando o precursor. Este foi posteriormente calcinado em diferentes condições de tempo, após determinação da temperatura ótima e síntese. As amostras foram analisadas via difratometria de raio X (DRX). Para os testes de fotocatálise heterogênea, os pós obtidos foram dispersos num béquer contendo solução do corante azul de metileno (MB) e alocados no fotoreator contendo lâmpadas UV. Em determinados períodos de tempo alíquotas das amostras eram coletadas e o decaimento da concentração do corante medido via espectroscopia UV-vís. Resultados: Análises de DRX mostraram que foi obtida apenas a fase wurtzita para todas as amostras. A eficiência obtida na degradação do corante foi máxima para as amostras tratadas em tempos intermediários. Análise de tamanho de cristalito e texturização mostram variações no crescimento preferencial das estruturas de ZnO, ocorrendo aumento na direção [101] e contração na direção [002] com o aumento do tempo de tratamento térmico. Conclusão: As diferenças na fotoatividade das amostras devem estar relacionadas com a variação morfológica advinda dos diferentes tempos de tratamento térmico. Assim, fica claro que variações morfológicas influenciam na fotoatividade do material, especialmente pela exposição preferencial de diferentes planos, que possuem diferentes reatividades.

 


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